15 de setembro de 2011

De mala e cuia



A imagem aí ao lado não saiu como eu queria, mas a mensagem eu posso explicar: Tratava-se de uma família que estava "fugindo" da enchente que assolou Itajaí agora em setembro/2011. O esposo já estava quase atravessando a avenida de moto carregando trouxas de roupas, filho, bolsas, panelas etc..., enquanto a esposa com os outros dois meninos e o cachorrinho aguardava para atravessar e procurar refúgio na parte mais alta do bairro.
Fiquei pensando: ...com certeza só tiraram o que de mais essencial tinham e o que puderam... e agora devem estar indo para um abrigo da defesa civil, casa de amigos ou parentes...e quando as águas baixarem, eles voltarão pra ver se a casinha ainda estará por lá...
Agora, quatro dias após o término da enchente voltei a pensar neles... “Será que retornaram? A casinha ainda estava lá, Quem era aquela gente?... Será que perderam muita coisa"?

Me conformei quando conduzi meu pensamento para esta constatação: “Se perderam, logo recuperarão, as coisas por aqui sempre se recuperam, e logo terão tudo novinho de novo..." que bom!.

Para esquecer isso, ligo a TV ... e a defesa civil está avisando: É possível que em outubro ou novembro tenhamos outra enchente...

2 comentários:

  1. querido e amado Dido,
    quão grande alegria tenho em ler as tuas adoráveis crônicas...és um escultor das letras escreves como de fossem artesanais as tuas palavras....e o amor que expressas por tua terra e tua gente e arrebatador.....te amammos sempre e mais a cada dia.....
    andi, bruna e davi,,,,,,,,,,,,,,,

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  2. Andi, obrigado pelas palavras e considerações.
    Deus lhes abençoe.

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